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Estiagem e chuva reduzem oferta e preço do leite sobe 10%

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Escrito por Ana Conceição, da Agência Estado   
Ter, 17 de Janeiro de 2012 00:00

Rio Grande do Sul e Minas Gerias, responsáveis por 60% da produção brasileira, sofrem com os problemas climáticos.

 

SÃO PAULO - A estiagem no Sul e as fortes chuvas em Minas Gerais reduziram a captação de leite nessas regiões, responsáveis por 60% da produção brasileira, de 31 bilhões de litros ao ano.

 

Com a redução da oferta, os preços aumentaram e a indústria já está repassando a elevação dos custos para o varejo. O aumento é de, em média, 10%, de acordo com Laércio Barbosa, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida (ABLV). "As indústrias mais afetadas já soltaram novas tabelas com preços reajustados", afirmou.


De acordo com o executivo, a captação caiu até 20% no Rio Grande do Sul, onde a situação é mais grave. Em Minas Gerais, a redução oscila entre 5% e 10%. "O problema maior é, sem dúvida, no Sul, que está vivendo a pior seca dos últimos anos.

 

Em Minas, o problema é mais logístico; as chuvas estão impedindo a captação em grande parte das fazendas, especialmente na Zona da Mata", contou. Ele calcula que, no total, a redução da produção brasileira é de, em média, 7%.


O início do ano é a época em que os preços geralmente caem porque a produção de leite aumenta no Sudeste. Mas neste ano, por causa dos problemas climáticos, o valor do leite está 15% mais alto que no mesmo período que em 2011.

 

A indústria, segundo Barbosa, está pagando entre R$ 0,80 e R$ 0,90 o litro para o produtor.


O clima adverso, na prática, antecipou uma situação que era prevista apenas para março a junho, período entre o final da safra do Sudeste e o início do aumento da produção no Sul.


A indústria de longa vida, responsável pelo consumo de 76% de leite fluido no País, calcula ter fechado 2011 com faturamento superior a R$ 10 bilhões e 5,7 bilhões de litros comercializados (+4% sobre 2010).

 

Laércio Barbosa não forneceu estimativas para o desempenho do setor em 2012, mas disse que a expectativa é positiva por causa do aumento do salário mínimo, que puxa o consumo de produtos básicos. "Em fevereiro ou março teremos uma perspectiva mais clara para o ano", disse.

 

Fonte: O Estado de São Paulo

 

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