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FAO prevê menos volatilidade de preço dos alimentos no curto prazo

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Escrito por Gabriela Mello, da Agência Estado   
Ter, 03 de Janeiro de 2012 00:00

Para diretor-geral da organização, a recente instabilidade de preços dos alimentos foi parcialmente causada pelas oscilações de moedas estrangeiras.

ROMA - O novo diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o brasileiro José Graziano da Silva, informou que não prevê que os preços dos alimentos continuem voláteis no curto prazo, como estiveram recentemente.


Em sua primeira coletiva de imprensa desde que assumiu a chefia da FAO, ele disse não esperar que as cotações subam tão rápido quanto se observou nos últimos anos, nem quedas acentuadas.

 

O diretor-geral da organização observou ainda que a recente instabilidade de preços dos alimentos foi parcialmente causada pelas oscilações de moedas estrangeiras, assim como pelo baixo nível dos estoques.


Graziano também afirmou que sua prioridade na FAO será a "eliminação total" da fome e da subnutrição no mundo. "Não há tempo a perder", quando o objetivo é cortar pela metade o número de pessoas que sofrem de fome até 2015, declarou o diretor-geral da agência.


Ele citou, entre outras prioridades estratégicas, promover uma iniciativa para a adoção de sistemas mais sustentáveis de produção e consumo de alimentos, alcançar uma maior "imparcialidade" na gestão global de alimentos, expandir a cooperação e concluir reformas institucionais na FAO.


Graziano, que recebeu elogios por seus esforços de redução da pobreza como ministro no Brasil, afirmou que visitará o continente africano no final deste mês, incluindo o Chifre da África, onde os problemas de segurança alimentar atualmente são graves.

 

Os recursos "não serão usados igualmente", afirmou ele, acrescentando que as áreas de crise e a África continuarão sendo prioridade.


Primeiro latino-americano a manter um cargo na FAO, Graziano também prometeu elevar a eficiência e reduzir a burocracia na agência. "Eu buscarei reduzir as despesas de burocracia aqui na sede e liberar os recursos para os que atuam em campo", informou ele.

 

O diretor-geral da organização enfatizou que considera o "trabalho de campo" essencial para a pesquisa teórica feita na FAO.


Referindo-se aos riscos que a recessão econômica na Europa apresenta para as operações da FAO, Graziano disse não acreditar que haja qualquer impacto nos financiamentos, mas significaria que "teríamos muito mais trabalho a fazer", levando em consideração o crescente número de pessoas famintas no mundo.

 

As informações são da Dow Jones.

 

Fonte: O Estado de São Paulo

 

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